quinta-feira, 13 de outubro de 2011

À espera de um fim


Meu sistema parou.
Esperança de um momento de pausa.
O tempo não para
Congela a alma
Do poeta, cantor, amor
Do escritor, do vivente
Que vive sob e torna-se mero sobrevivente
À espera de um sol poente
Que ponha fim à sua dor, ao desamor, ao rancor


O que eu quero é o fim do fim
Que haja começo!
Recomeço a olhar os ponteiros
Que apontam para dentro de mim


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