quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Missing...

De repente, abriu os olhos.
Sentia-se como se perdera a liberdade.
Era anjo, mas suas asas não podiam bater naquela hora.
Parecia amarrada,
mesmo que pudesse andar por qualquer lugar.
Não podia andar por qualquer lugar.
Uma solidão a invadiu por completo
Queria cerrar novamente os olhos e só acordar no sétimo dia...
Aquele em que há descanso e satisfação.
Aquele em que poderia voar de novo,
pois teria sua asa arrancada de volta.
Pensou que sua asa poderia não mais querer voltar.
Podia ter encontrado companhia melhor
ou descobriu outra asa com a qual pudesse ir ainda mais alto.
Quis fugir.

O telefone toca.
Minutos se passam...
O silêncio volta a pairar.
E, aos poucos, vai se sentindo mais viva, mais anjo, mais livre.
Ainda não pode voar,
mas sabe que sua asa há de voltar.

A isso, uns chamam de frescura...
Outros, de saudades...
Prefiro chamar de urgência (de amor),
de amor.

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